sábado, 16 de maio de 2015

Caras de pau



É inacreditável a cara de pau dos líderes políticos do meu país!
Que fizeram com os cargos que lhes foram confiados?
Que leis ou orçamentos foram aprovados realmente por suas atuações?
Quais os reais destinos das verbas públicas que lhes foram confiadas?
Os aliados de ontem realmente são adversários de hoje?
Quem realmente confia na idoneidade das urnas eletrônicas?
Cambada de mafiosos que só defendem seus interesses particulares, suas contas secretas e enriquecimento ilícito!
Falam: de reforma tributária, redução de impostos, fim da corrupção, apontam a privatização como solução, prometem melhorar a educação, a saúde e a segurança pública, combater a inflação, resolver o problema do desemprego; tudo pra ter o poder.
Se eles falassem de fiscalização eficiente, em qualificação dos servidores públicos, em transparência administrativa, em licitações honestas, em pagamento pontual das empresas contratadas, em fazer o S.U.S. funcionar realmente, em pagar regiamente os funcionários devidamente concursados em número suficiente para a demanda, em todo território nacional; estariam remando contra a maré, contra quem já está no poder que almejam, haveria uma real oposição; é melhor mentir, prometer o que sabem que seria improvável.
E os funcionários que tenham seus salários encolhidos e sejam injustiçados na estagnação; e o povo que for à rua, que sejam criminalizados por sua indignação, ante os excessos...
Serão mesmo de estranhar as repetições de fatos históricos?
Será impossível disfarçar por longo tempo.
M.R.F.P.

“Quem chuta cachorro morto terá que suportar, em si mesmo, o cheiro de podre.”(Zé Pilintra)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Necessidade urgente!


Sinto bem

Não me sinto bem.
Assim fica mal expresso
Diante de tanto que se passa,
Ante a hedionda TV aberta;
Cada dia marcando a massa.
Alimentando o erro crasso.
Lamentável ciclo que aperta.

Mas, não me sinto bem...
Quando vejo a desdita de meu povo,
Conduzido qual gado ao matadouro,
Dividindo-se por tolas diferenças
Enquanto uns poucos dividem o ouro.
A massa por vezes nem ovo;
Digladiando por gostos e crenças.

Não, não sinto o bem!
Nas palavras do poder instituído,
Que a História atesta o descaso,
Que o vilipêndio popular deveria calar.
Detendo este fatal ocaso,
Onde todo o moral é destruído,
Com o tanto que não se pode falar.

Não, nada sinto do bem.
Nesse estado de impunidade instituída,
Em que o patrimônio público é destruído e vendido.
Onde valores humanos são distorcidos a bel prazer,
Quando o povo é constantemente iludido,
Acabando por ver sua esperança destruída,
Perdidos na distribuição de pães, circo e prazer.

Sinto... Bem...
Que nada disso que digo causará efeito.
Que pouco serei compreendido de fato.
Que sem mártires e sangue inocente tudo permanece.
Que o poder não tolera o desacato.
Enfim, que é preciso muito jeito
Pra materializar o bem que sinto além da prece.
M.R.F.P.
12/05/2015