quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Preconceito


Será tão difícil?
Acho estranho manter uma campanha contra o preconceito e insistir em "proteger" o alvo de preconceito, destacando do resto da sociedade, abrindo caminhos extras, criando preferências, e até mesmo importunando e punindo quem realmente é o enfermo: O preconceituoso.
Quem é preconceituoso nem sempre tem consciência disso!
Quem é preconceituoso recebe o rótulo frequentemente pelas costas!
Quem é preconceituoso costuma estar fora da realidade!
Quem é preconceituoso perde o equilíbrio por bobagens, quando tem algum!
Quem é preconceituoso costuma querer justificar seus absurdos com histórias sem relação direta com o erro em questão!
Quem é preconceituoso, apesar de suas características de enfermo mental, é um enfermo da alma.
Por isso uma pergunta cabe para todos: Já tem consciência dos preconceitos que ainda mantém em sua alma?
Existe uma pior: Quais preconceitos você realmente superou?
Será tão difícil?
O alvo de preconceito deve ser amparado, para que o ciclo de preconceito acabe, para que o trauma combatido em tempo, deixe de criar conceitos prévios sobre semelhanças, o "preconceito refletido".
Fazê-los fortes o bastante para resistir e vencer!
O que se faz agora é criar novos opressores, em um ciclo estúpido, que só aumenta a distância e reduz o respeito e a dignidade!
Quem não é preconceituoso?!
Por fruto da educação e dos instintos humanos, derivados do instinto de sobrevivência, criamos naturalmente preconceito sobre tudo.
A evolução nos fez assim!
Estamos imbuídos da razão, já nos cabe, entender nossos preconceitos e perceber as exceções naturais deles, se não a completa invalidade deles.
Será tão difícil?
Basta refletir francamente em que se baseia seu conceito sobre alguém: se no comportamento, na atitude da pessoa ou se numa ocorrência prévia ou ideia previamente estabelecida sem relação direta.
Quem come comida baiana ou indiana logicamente percebe se faltar pimenta, mas, será que sabe que nem todo prato dessas culinárias é apimentado?!
Eu tenho um preconceito que não abro mão com facilidade: Acredito que não há político honesto.( Ainda que ele exista é culpado de conivência.)
E você, já encontrou sua coleção de preconceitos?!
Acho que isso é o importante começo: largar o automático e fazer consciente. Agressividade, repulsa, medo e escárnio, sempre perdem expansão com a consciência desperta.
Observe que falei consciência, porque a razão costuma ser empregada para ferir mais, abusar mais, desrespeitar mais.
Conscientizar-se de que tem um problema da alma implica em vigiá-lo e combatê-lo para que ele sare logo, ampliando horizontes de felicidades.
Será tão difícil?
Aos que sofrem com o preconceito, seu ou alheio, recomendo que se esforcem em superar.
Façam terapia para trabalhar isso, meditem, leiam livros de auto ajuda, busquem forças na fé... mas, superem-se!
Todo preconceito só é derrubado com os fatos e só pode ser derrubado dentro de quem quer derrubá-lo.
Aquele que ainda prefere agarrar-se aos seus preconceitos, pelo menos agora sabe, que está enfermo da alma, beirando uma psicopatologia, e propositalmente, restringindo sua felicidade.
Para completar, peço que exercitem o sentimento de amor, porque este sim, cura a alma e traz felicidades!

sábado, 21 de janeiro de 2017

Absurdos


Estou cansado de ver se repetindo as mesmas coisas absurdas!
Acho que temos tantas leis para garantir uma igualdade em que ressaltamos cada mínima diferença.
Sou a favor de gente. 
Torço pela única raça que importa: a raça humana. Torço para que cada dia mais pessoas descubram seu jeito de ser feliz, mais pessoas abracem a prática diária de bem querer.
Preconceito, racismo, diferenças religiosas, políticas, parecem brincadeiras sem graça, por estarem opondo-se ao amor.
Cada vez que percebo a presença dessas palavras, já sei que vem algo errado, desinteressante ou mal direcionado.
Nada contra os que se ocupam com isso, mas, alimentar com minha atenção algo que só posso solucionar em mim mesmo, é perda de tempo que tento evitar.
O racismo é instituído para manter as coisas como são. Está presente nos formulários e estatísticas para isso; que ninguém se iluda!
O preconceito é problema de quem o tem, pois é fruto da vaidade de julgar saber do outro o que frequentemente não se sabe de si!
As políticas, de qualquer direção, institucionais ou individuais, sempre serão generalizações que culminarão em injustiça.
As diferenças religiosas precisam deixar de separar as pessoas, se quiserem realmente religá-las ao criador ou à criação.
Absurdos humanos que ninguém quer curar, querem é combater!
A falta de aceitação das diferenças; a vaidade de que a verdade pertence a alguém; de que se é capaz de ser o único sabedor do que é melhor ou o melhor juiz do certo e errado; ou mesmo o mais perfeito planejador do mundo, nos deixa cegos e desequilibrados!
Inclinados à violência, partimos ao combate, movidos pelo instinto de conservação, abdicando da razão e do amor, agravando problemas e criando outros.
Cuidemos de nos curar!
Acordemos para nossa realidade!
Comecemos de onde importa e podemos ter o poder total, de nós mesmos!
A política do país, do partido, da empresa... nunca vai ser mais importante que a política que adotamos em nós.
A religião instituída, sob a ótica desse ou daquele, nunca vai ser mais essencial que a religiosidade que trazemos em nossas almas.
As diferenças são as variantes necessárias para o aperfeiçoamento da vida, do potencial humano, da natureza do planeta, das maravilhas do universo ao nosso redor.
Nossos conceitos e ideias sempre vão ser injustos e errados se nos prendermos a generalizações e suposições, que em última instância nos conduzem à morte!
Combatamos os absurdos em nós!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Meritocracia

Eu ouço e vejo muitas críticas contra uma suposta meritocracia instituída...
Infelizmente ela nunca existiu!
Em nenhum lugar fora da ficção!
Em nenhuma realidade fora dos sonhos e da imaginação!
Tentar institui-la, sim, muitos abrigam essa ilusão,  até baterem de frente com as vaidades alheias ou com as próprias.
Usam esse ideal para manipular a massa, para torcer o direito, para fazer justiça social, tudo que para meu entendimento é um erro tentando justificar outro.
Se agarrar a um ideal para suavizar os fatos é  arrancar os olhos para não ter trabalho!
Para os que acreditam nessa lenda urbana, a meritocracia, fica o lembrete de que ela desmorona com uma brisa de preconceito, com a força da mais tênue sombra de injustiça ou com o simples contato com o interesse pessoal.
Cabe lembrar que esses sim são problemas que precisam de vigilância, de preferência com a educação do lar, e atitudes práticas que minimizem seus estragos, de curto e longo prazo.
Lamentável que por faltar educação no lar, o ensino acadêmico precise ter tantas dificuldades!
Lamentável que precisemos de leis que punam quem não aprendeu em casa a viver em sociedade; que possamos rotular as pessoas com sua origem, pela heterogeneidade que a sociedade apresenta, como se fôssemos adversários e não o mesmo país, o mesmo estado, o mesmo município, o mesmo bairro, a mesma família!
Até quando vamos aceitar que nos dividam, que usurpem nosso poder de determinar nosso destino?!
Minha raça, é raça humana, minha etnia é brasileira, o povo mais miscigenado da Terra, meu credo é de que pela minha fé posso ser melhor do que fui até agora, todo novo dia!
A meritocracia que interessa ter de fato é a certeza intima de que mereço ser feliz, mais do que fui ontem e menos do que serei amanhã, por que quero assim!
Ilusão que me afasta de alguém ou de um grupo, que divide a sociedade jamais encontrará mérito frente os que reconhecem o valor humano, de sentir e superar-se todo dia!
BEABÁ!
Sair da teoria e praticar!
Só existem problemas superados por alguém que se determinou à faze-lo!
Seja mais, supere-se!
Institua a meritocracia que importa, a que determine diante de si que você deve e pode se superar porque merece ser feliz!